quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Obra do Romantísmo
Obra do Romantísmo
Já o Romantismo em seu formato “oficial” é reconhecido nas seguintes obras: Keats (Endymion, 1817); Shelley (Hymn to Intellectual Beauty – Hino à Beleza Intelectual, 1817); Lord Byron (Childe Harold’s Pilgrimage – Peregrinação de Childe Harold, 1818);  Wordsworth (Lyrical Ballads – Baladas Líricas, 1798).
Durante esse movimento, a literatura alemã teve uma renovação através do retorno da essência humana, recorrendo ao pré-romantismo inglês. Com isso, os escritores germânicos criaram o movimento Sturm und Drang (tempestade e ímpeto). Assim, surge o pré-romantismo oficial, através de Herder (Auszug aus einem Briefwechsel über Ossian und die Lieder alter Völker - Extrato da correspondência sobre Ossian e as canções dos povos antigos, 1773); Schiller (An die Freude – Ode à Alegria, 1785); Goethe (Die Leiden des Jungen Werther – O Sofrimento do Jovem Werther, 1774), e formaram a Tríade.
Pintura do Romantísmo
Pintura do Romantísmo
Jovens escritores alemães da época, como Novalis e Schegel, surgiram com novos ideais na arte e afirmavam que como a literatura também é uma arte, precisava se expressar não somente com sentimentos, mas também com auto-reflexão, ironia e pensamento. Com isso, formou-se o Romantismo de Jena, que foi o único autêntico Romantismo internacional.
Em um terceiro momento, a difusão do movimento do Romantismo deixou as formas pré-românticas da Alemanha e Inglaterra como românticas, enfocando somente o sentimentalismo, deixando de lado a reflexão complicada do Romantismo de Jena. Por isso que o Romantismo nada mais é do que uma continuidade do pré-romantismo. Dessa forma, na França, tiveram destaque os escritores Musset, Hugo e Stendhal; na Itália, Manzoni e Leopardi; em Portugal, Herculano e Garrett, e na Espanha, Zorilla e Espronceda.
O liberalismo está presente como uma ideologia, e o Romantismo literário rejeita as formas rígidas, como os versos com exata métrica. O gênero narrativo preferido do movimento é o romance, se opondo à epopeia, superando a retórica que era valorizada nos clássicos.

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